Spiky A História da minha vida (continuação) |
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Imaginem... chegou mesmo a mudar o registo
para APOLAB (a empresa que tinha então). Mas, em 1993 conheci o José Augusto (que
viria a ser genro do Sr. Norberto), de vez em quando saíamos – foi
amor à primeira vista. O Zé (como o custumo tratar) sempre me
acarinhou e confessou-me que sempre desejou “algo” como eu... que um
dia ficaria comigo – como desejei esse momento. O Sr. Josué (pai
dele) é que lhe dizia “...tu és maluco, alguma vez eu comprava um
monte de latas como isso aí...” – que grande lata..., mas hoje já
nos damos bem. Finalmente chegou Janeiro de 1998 – a
data mais feliz da minha vida; o Zé foi-me buscar. Eu já não estava
muito bem, a minha roupa estava toda desbotada, embora por dentro
estivesse bem, as minhas “pernas” sentiam todos os buracos... e o
“coração”..., esse já sangrava. Foi então que o Zé, com a mão
num dos meus olhos me disse “...Spiky, não te preocupes, vais para um
“hospital particular” para seres tratado e vais sair de lá novo,...
custe o que custar...”. A ideia dele era manter a minha cor, mas
ficar como o mano francês (Charlestone). Daqui nasceram conversações
com pessoal do Club e outros entendidos como o Sr. José Montalvo, que
diziam que não existiam Charlestones Vermelhos e Pretos. Mas depois de
muitas pesquisas o Zé descubriu num livro francês uma fotografia de um
mano Charlestone Vermelho e Preto a sair da “maternidade de Lévallois”
com descrição e tudo. Assim, estive hospitalizado de Julho de
1998 até Junho de 1999.
Ainda com alguns reparos a fazer e com o
“coração” ainda a sangrar, fui até ao Redondo. Foi em fins de Outubro que me transplantaram o “coração”, finalmente estava novo... novo e todo de origem... e pronto para o último
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encontro do milénio, tendo até ao momento
feito já cerca de 1200 Kms... - NOVO! E é esta a minha história, queria agradecer
ao club, em especial ao Nicha, ao Dario e ao Luis Amaral pela troca de
ideias que possibilitaram toda a minha reabilitação, ao Sr. José
Montalvo por me ter viabilizado todos os “produtos de beleza” (autocolantes
Charlestone, farois, motor, etc.), e finalmente mais do que um
agradecimento ao Sr, Armando Almeida director do “Hospital Serra &
Monteiro” (que não quer ouvir falar em 2cv`s nos próximos 50 anos),
ao Sr. João Hermenegildo (bate-chapas), ao Sr. José Caridade (pintor),
enfim a todo o pessoal. Com esta história, desafio todos os manos e
primos que queiram e tenham disponibilidade para contarem a sua... A
NOSSA REVISTA AGRADECE. Sem
mais, mas prometendo voltar Spiky
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Note: This text as well as the photos are from the Visitor. | ||
part
of: [Two Wild Horses The Citroen
2CV Website]. . © 1999 |